Fim de ano é sempre igual: começam as propagandas de lojas e shoppings com o Natal como tema. A música “hoje, é um novo dia, de um novo tempo, que começou...” é a trilha sonora da mensagem de fim de ano da Globo e a cada intervalo comercial nós vemos artistas em situações inesperadas, mostrando que são “gente como a gente”. Xuxa e Roberto Carlos têm seus especiais exibidos e as ruas e lojas ficam lotadas de gente fazendo suas comprinhas de Natal.Aproveitando o décimo terceiro salário ou não, qualquer pessoa compra pelo menos um presente para dar para alguém especial.
Comigo não é diferente, mas com o cartão de credito, minhas compras começam em novembro. Geralmente alguns sites já estão com promoções e no caso do Submarino, livros e dvds são a pedida certa. Livros ótimos a 10 reais, boxes de séries a 30, as opções são boas para quem quer consumir cultura. Minha biblioteca fica tão abastada no fim de ano que geralmente levo todo o ano seguinte para ler os livros que comprei.
Na última semana sai às compras para escolher presentes. Prefiro comprar no inicio de dezembro, por que as ruas e lojas ainda não viraram o inferno que ficam nos últimos dias antes do Natal. No primeiro dia vi preços e comprei mais algumas coisinhas para mim: roupas! Afinal, eu também sou filho de Deus! Depois fiquei me policiando por ser tão consumista...
Uma ida as lojas Americanas resolveu pelo menos metade dos meus presenteáveis: aqueles que não se precisa pensar muito, em que um presente genérico cai muito bem. Depois é que comprei os presentes “especiais”, dados para aquelas pessoas que merecem algo mais especifico e carinhoso. Esses são os mais difíceis. No meu caso por que sempre imagino o que EU gostaria de ganhar. Mas nem sempre o que eu gostaria de ganhar é o que o presenteado quer ganhar. Vale muito a pena ir a lojas como Hering e Opção, pois são produtos de qualidade com preços acessíveis.
Nessa época do ano é que surgem os debates sobre o consumismo e se as pessoas sabem qual é real significado do Natal. É a comemoração do nascimento de Jesus! O problema é que, segundo historiadores, Jesus nasceu em março e a data só foi modificada para atender as demandas do comercio. É uma data que já nasceu com jeito, cara e pinta de consumista!
Sou totalmente a favor do consumo. A gente passa o ano todo querendo comprar algumas coisas e só nessa época é que sobra dinheiro para isso. Pelo menos no caso dos menos abastados. Também convivemos com pessoas o ano todo, que nos ajudam, nos fazem companhia, conversam e não há jeito melhor de agradecermos essa disponibilidade com um presente. Quem nunca se surpreendeu com um presente e quase deu pulinhos de felicidade? Quem nunca se decepcionou? Tudo faz parte do jogo.
E ainda tem os encontros familiares, os churrascos dos amigos, o calor, as festas, as comidas, as bebidas... Enfim, apesar de também ser uma época melancólica, quem se dispõe a sorrir um pouco pode se divertir muito! Mesmo aqueles que não querem comemorar muito, podem festejar a data de forma muito legal: vendo filmes antigos como “A Felicidade Não Se Compra” e “O Mágico de Oz”, clássicos desse período.
Por isso que de uns anos para cá tenho cada vez mais certeza de que Natal é legal!
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